O que é GURPS Rhalinor?

•setembro 28, 2008 • 3 Comentários

Bem-Vindos a Rhalinor!

Este é um blog que contém informações, novidades e artigos sobre o cenário de RPG “Rhalinor”, um grande mundo fantástico à beira de sua destruição. Melderoth, o filho do maligno deus Narbeleth, foi liberto após passar muitos anos preso pelos demais deuses que invejavam o poder e o privilégio que o pai lhe conferia. Obsesso em sua vingança e fúria, o semi-deus lança todas as suas forças contra os povos de Rhalinor, visando destruir tudo aquilo que foi criado e construído pelos traidores…

Embora o cenário tenha sido desenvolvido com base em GURPS®, jogadores e mestres de RPG podem adaptar o material que está disponibilizado neste blog (basta pedir uma autorização para nós, os autores!). Caso queiram um desenho ou ilustração, entrem em contato comigo!

Portanto, peguem suas armas, tirem o pó das sandálias e embarquem na longa estrada que leva ao coração da aventura em Rhalinor, pois todos os povos do mundo dependem dos bravos e heróis.

#90 :: Desaparecidos :: ODN

•março 28, 2017 • Deixe um comentário
Após a batalha contra o Mago morto vivo, os heróis precisam decidir qual passo dariam a
partir dali.
Reagrupando
A Aventura começa com a Ordem do Dragão Negro em busca do Lich foragido, e da possível
filacteria dele.
Os Aventureiros chegam na cidade que fica ao sul de Velakorn e nesta cidade a OdN se recompõe da última batalha e busca abrigo em uma taverna. A OdN então lembra que o Bracelete do Necromante Khadaris havia sumido e que uma figura estranha teria aparecido no local da morte do Lich, mas com os Esforços Arcanos de Aidan e Akardallon eles descobriram que os braceletes se moveram a uma distância muito longe e muito rapidamente.
Em Busca do Objetivo
A Jornada do Lobo de Destinn e a Ordem do Dragão Negro ainda tinha mais mistérios a oferecer em torno dos Braceletes, após usar a Magia Localizadora nos restos de Khadaris. Aidan guia o grupo para o Norte, porém na estrada de ida eles descobrem moradores da região buscando por ajuda. Pai e Mãe dizem que seus filhos ainda crianças foram levados de seus braços por homens suspeitos e ninguém mais que a Alada Vivian se oferece sem pensar para ir
resgatá-los.
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Aeagh se oferece como um apoio em sua forma de Tigre e as Duas vão ao encalço dos Sequestradores. O resto da Ordem do Dragão Negro continua o caminho na esperança de se encontrarem depois. Vivian e Aeagh descobrem que quem raptara as crianças da cidade eram cultistas de Melderoth.
O Salão dos Heróis
A OdN se reúne e sabendo dos fatos apressa os passos, porém descobrem que os Braceletes estavam o tempo todo dentro da Própria Cidade que estavam, voltando eles descobrem um HALL de Monumentos destinado a um grande Herói do Continente e também descobrem que a aura magica dos Braceletes vinha daquele lugar. Não tinha dúvidas, algo
não cheirava bem naquele Lugar e a OdN optou por invadir o local a noite para levantar suspeitas usando de todo o poder furtivo do Grupo eles conseguem achar uma entrada subterrânea no local e descobrem tuneis com inscrições e desenhos macabros abaixo da construção.
A Batalha Críptica
Seguindo cuidadosamente o corredor a Ordem do Dragão Negro se depara com uma sala grande e rudimentar com estátuas tenebrosas e baús, poucos momentos depois sons
vem das paredes e os aventureiros lembram dos desenhos nas paredes que se pareciam com Aranhas, e de Cavidades no teto e nas paredes vinham os sons, porem as passagens foram bloqueadas com magia de moldar a terra enquanto a Ordem se preparada para o ataque iminente. Dois orifícios terrosos saem dezenas de aranhas e do maior uma criatura Hibrida de aranha e escorpião se apresenta aos aventureiros. Fora uma batalha intensa contra as então reveladas criaturas de Khadaris, a voz do Lich podia ser ouvida ao longo da batalha os desmoralizando com sua voz vil, Alan Voll e seus companheiros lutavam bravamente, enquanto o Vingador do Grupo se escondia nas sombras para acertar nos flancos da Criatura maior, Tiberus é ferido porem derrota bravamente varias criaturas, Aidan acerta a criatura maior com um potente projetil de pedra, e Vivian e Aeagh mantem as aranhas enxameadas ocupadas para Clarus dar um golpe mortal quase fatal na criatura, porém a um alto custo as garras venenosas da Criatura o acertam e o veneno corre o seu corpo o deixando inutilizado em poucos segundos.
Recompensa e Punição
Os membros da OdN deixam a situação de Clarus estável Com a ajuda de uma m
ágica chamada animação suspensa, pelo momento enquanto averiguam os Baús que continham a possível Filacteria do Lich e As Braçadeiras de Vyncis, além de armadilhas que quase fizeram Aidan de vitima.
Em busca do Antídoto
A OdN vira suas forças agora para tentar Salvar Clarus do veneno, Alan Voll procura na cidade
um senhor do submundo que após muita insistência concorda em ajudar, após a situação de Clarus se estabilizar de uma vez por todas a OdN segue para Jormundo com os Braceletes e nas conversas eles conseguem algo muito mais valioso que todos estes itens, a Informação sobre os cultos de Melderoth na área.
Os Rituais
A OdN descobre que existem cultos espalhados na Área que de tempo em tempo
são organizados Rituais para abertura de passagens para os Demonios, e Jormund também
descreve que estes Rituais seriam de extrema importância para o lado sombrio, pois eles seriam os RITUAIS DE INVOCAÇÃO DE EXECUTADORES

Ele convida a ODN para participar do próximo encontro afim de avaliarem mais sobre a filacteria e se aprofundarem nos mistérios de Melderoth, e o grupo aceitou…

#89 :: A Fuga da Prisão de Tirdhamm :: ODB

•fevereiro 23, 2014 • Deixe um comentário

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A ODB foi escoltada até os Anéis, como são chamadas as estruturas hexagonais que funcionam como prisão em Tirdhamm. Marûk, o encarregado da prisão veio até o grupo para comunicar as regras: eles eram a partir de então considerados inimigos do reino dos anões, as celas eram isoladas contra magias, animais companheiros que se aproximassem seriam abatidos e refeições seriam servidas três vezes por dia.

Aearion, o elfo do mar, começou a sofrer pois precisava ter acesso à água uma vez por dia. Tudo que o grupo pôde fazer era compartilhar com ele a água que recebiam para beber. Por mais que o grupo tentasse, não havia meios para sair da prisão. No final da segunda noite, um espião elfo negro aproximou-se do grupo. Ele se chamava Kelodin, atuava como espião para os elfos negros há cerca de 10 anos e tinha uma proposta. Ele revelou que os elfos negros fariam um ataque em breve à Tirdhamm, e em troca de 30 mil moedas de ouro, eles garantiriam que algumas paredes da prisão seriam derrubadas. Como o grupo não tinha acesso à essa quantia, ele aceitaria um símbolo de garantia que seriam algumas gotas de sangue do Neal. Kelodin voltaria para buscar uma resposta na noite seguinte.

No dia seguinte, Marûk avisou que estava sendo retirado do serviço por um tempo, e que Varna, uma anã da família de Mazdin assumiria a prisão. No mesmo dia, as refeições mudaram e os heróis passaram a receber alimentos que continham venenos de atuação lenta. Soraka, neste meio tempo buscou a ajuda de Devitorim, que passava suas manhãs tentando defender o grupo no conselho dos anões, mas Mazdin tinha comprado testemunhas e a posição dos heróis era muito difícil. Ele sugeriu que os heróis aproveitassem o ataque dos elfos para tentar incriminar Mazdin do ataque.

Na terceira noite, Kelodin voltou para pegar sua resposta. Neal negou a oportunidade e o elfo avisou que eles iriam levar Balathûr, e que portanto eles não deveriam interferir.

O grupo então bolou o plano. Arakk espalhou entre os soldados dos túneis que Mazdin iria mudar Balathûrde lugar. Isso criaria um senso de urgência entre os elfos negros. Soraka pediu a Arakk que ele ficasse como vigia avançado nos túneis e que avisasse com sinais com tochas quando o ataque fosse começar. Milakk usou seu veneno para ir corroendo as dobradiças das portas da prisão para o momento certo. Por último, Soraka entrou na casa de Mazdin e preparou duas cartas: uma de Mazdin contratando um ataque dos elfos negros ao rei Durinamm pelo preço de 200 mil moedas e outra dos elfos concordando, alertando que eles aceitariam sangue de Mazdin como garantia. A carta dos elfos ela deixou no escritório e a outra ela levou até o grupo. O plano do grupo era fugir no meio da confusão (evitando matar anões no processo) e ir defender a casa de Mazdin contra os elfos, para impedir que eles levassem o martelo e para fazer parecer que a casa do nobre passou intacta do ataque, o que pareceria legítimo ao contrato entre eles. Quando Soraka foi procurar Arakk, viu o sinal combinado. Os elfos estavam chegando.

Após 4 dias na prisão, teve início a fuga. Milakk enfraqueceu a porta da cela e com um golpe, arrancou-a do lugar. Um sinal de uma forte trombeta ressoou. Os heróis saíram de suas celas e foram resgatar os companheiros nas outras celas. Khalifor pôde usar Arma Essencial para produzir ácido de uma tocha, que ajudou a corroer as barras da segunda cela, junto com Milakk. Arthur conseguiu usar seu Elo com Berenarth para produzir uma forte chama de uma tocha, que brandiu contra os guardas anões. Arthur foi ferido no combate, mas pôde segurar os guardas por tempo suficiente para o grupo da segunda cela escapar. A ODB foi então até o depósito buscar suas armas e equipamentos e saiu para as ruas de Tirdhamm, que começavam a entrar em atividade frenética, pois os elfos negros tinham chegado nos portões.

#88 :: A cripta de Ersford :: ODN

•setembro 15, 2013 • Deixe um comentário

Após conversarem com Jormund, a Ordem do Dragão Negro iniciou uma busca por informações sobre os braceletes em Ersford. O grupo se dividiu em algumas frentes mas logo encontraram Egan, o mercador que tinha trazido os braceletes para vender na cidade. Egan er aum homem baixo, bronzeado e atarracado, com um farto bigode grisalho e modos práticos. Quando questionado sobre os braceletes, ele disse que eles seriam a melhor negociação que já teria feito. Ele também colocou alguns mercenários à procura mas não tinha descoberto nada ainda. O grupo seguiu pressionando as pessoas na cidade, até que ouvirem falar sobre um homem misterioso que tinha sido próximo à tenda de Egan, depois teria entrado na taverna Invernália, porém não foi visto saindo.

Ao visitar a rudimentar taverna, o grupo não encontrou pistas do tal homem. A ODN reservou quartos e revirou o local após os clientes terem saído, porém sem obter sucesso. Alguns membros do grupo saíram e voltaram à vasculhar as ruas mas por fim todos se reencontraram na taverna, Aeagh usou sua forma de tigre para farejar melhor o local e acabou encontrando um rastro peculiar, que só havia mesmo entrado na taverna e não mais saído. Embora “Bruto”, o dono da Invernália negasse veementemente ter qualquer conhecimento do sujeito misterioso, o rastro levou o grupo até o quarto dele – e lá Tiberus encontrou uma passagem secreta atrás de um armário. A passagem era um longo e úmido túnel que levava à modesta rede de esgoto da cidade – e é um acesso que Bruto negociava o acesso com o submundo da cidade, de maneira que a taverna mais recebia recursos por abrigar um caminho secreto dos criminosos do que servindo suas comidas de baixa qualidade.

Seguindo pelo esgoto, o grupo encontrou homens-lagarto patrulheiros e, após lidarem com eles, finalmente encontraram Anton, um ladrão meio-elfo que roubou os braceletes da tenda de Egan e vendeu-os a um contato que o contatou nos esgotos, próximo ao cemitério da cidade. Anton diz que seguiu a figura encapuzada que o contatou após o negócio e o viu entrando em uma cripta. Vivian voltou nesse momento para o grupo e a ODN decidiu investigar a cripta. Logo na entrada, eles perceberam que algo estava errado pois havia fazia um frio congelante e uma voz sinistra disse “Quem ousa entrar em meu refúgio? Aqui encontrarão apenas morte…”

Ao entrar pela cripta, os heróis encontraram diversos cadáveres sendo re-animados e tiveram que lutar para avançar, até que entraram na maior câmara, no final da cripta, onde um morto-vivo mago os aguardava. Ao iniciar o combate, Akardallon teve de Despertar Aidan, que ainda estava entorpecido pelo pó arcano que consome e Aidan explicou ao grupo que aquele era um Lich – um ser humano que tomado pela ambição de viver eternamente empenha-se em uma ritual mágico para tornar-se um poderoso morto-vivo e que neste processo, o mago deve guardar parte de sua alma em uma filacteria, que pode ser algum objeto inanimado que ele esconde. Um Lich não poderá ser totalmente derrotado até que sua filacteria seja destruída, pois de outra forma, caso seja destruído, ele voltará dentro de alguns dias.

Khadaris então perguntou “O que querem aqui?”.

“Os braceletes de Vyncis” – respondeu Alan Voll.

“Os braceletes são meus – sempre foram – até que Vyncis os roubou mas agora que ele está morto, eu tomei posse deles novamente. Agora, venham morrer.”

O grupo engajou-se vorazmente no combate e foi um confronto épico. Khadaris era capaz de velozmente conjurar e disparar projéteis necróticos, que eram capazes de quase matar um dos heróis em um acerto. Os escudos, armaduras e proteções que os herois encontraram foram destroçados e Tiberus recebeu um projétil diretamente em sua cabeça e quase morreu. Porém, o grupo estava bem estruturado e graças à sua coordenação de batalha, conseguiu ir ferindo o Lich aos poucos, até quando finalmente ele se desfez em pedaços em meio ao grupo. Os braceletes não estavam com ele ou mesmo na cripta, mas Aidan pôde recolher um dos ossos dele e através da magia Geolocalização, conseguiu determinar que os restos ou pertences de Khadaris estão em algum lugar ao norte.

E assim, o grupo partirá determinado para o norte, para encontrar os braceletes de Vyncis, devolvê-los a Jormund e obterem informações sobre os Executadores.

Khadaris

#87 :: Balathûr encontrado :: ODB

•julho 24, 2013 • Deixe um comentário

Após terem vencido a dura batalha na entrada da fortaleza, os heróis chegaram a um hall de entrada onde puderam recompor as forças por um momento. Os sons de barulhos e movimentação dos orcs vinha de todos os lados e não pouco depois os defensores enviaram mais tropas vindo de vários corredores. Entre os corredores da fortaleza em ruína, a luta foi dura e travada pois os heróis tinham de espremer-se entre colunas e lutar em duplas. Aearion fez grandes partes do teto de pedra caírem sobre os oponentes e Balgrim despachava orcs atrás de orcs segurando seu corredor e matando orcs avidamente. Mais uma vez os heróis conseguiram repelir o ataque mas o preço foi alto: Owein foi atingido por uma flecha envenenada no ombro e em seguida um inimigo oportunista atingiu o mesmo local com seu machado, o que fez Owein cair inconsciente. Neal e Soraka fizeram diversas tentativas de conter o veneno e aplicar curas, mas Owein não parecia melhorar.

Neste momento, o prisioneiro meio-orc que estava na fortaleza voltou à consciência e conheceu Milakk, que estava protegendo-o do lado de fora. Agradecido por ter sido liberto da sala de torturas, ele ofereceu ajudar como pudesse e Milakk descobriu que ele conhecia o caminho para o depósito de armas da fortaleza, onde provavelmente Balathûr estaria.

Encontrando-se com o grupo, o prisioneiro apresentou-se como Arakk e explicou que estava na fortaleza caçando uma recompensa oferecida em Tirdhamm pela cabeça do capitão da fortaleza. Arthur perguntou se Arakk conhecia o veneno que fora usado em Owein e Arakk confirmou que era uma mistura que os orcs trouxeram de Avalornor e que era um veneno mortal – por sorte, ele lembrava de boa parte do mapa da fortaleza e sabia onde deveria estar um aposento onde era preparada a substância. Ao invés de separar o grupo, Neal decidiu ir buscar o antídoto primeiro e depois ir atrás do martelo ancião. Soraka usou seu veneno para finalizar um guarda de elite que protegia o local e quando entraram na sala, Arakk encontrou um goblin que foi um dos seus piores torturadores e pediu a Neal que pudesse matá-lo. Arakk disparou uma flecha contra a cabeça do goblin – antes mesmo que pudessem descobrir qual frasco continha o antídoto correto. Haviam três substâncias que variavam em cor e consistência. Soraka testou cada uma contra a secreção extraída do ferimento de Owein e avaliou que a substância de cor vermelha foi mais eficaz. Após certa discussão, Arthur ordenou que ela fosse dada a Owein – o que foi feito mas não surtiu efeito algum no paladino.

Visando recuperar Balathûr e guiados por Arakk, a OBD pôde avançar pela fortaleza ora lutando ora esgueirando-se até que chegaram em uma grande ala onde estava o depósito de armas. O próprio capitão da fortaleza estava lá e Neal usou uma névoa mágica para que os herois pudessem chegar ao depósito com segurança. Houve um novo combate dentro do aposento, mas uma vez com o martelo em mãos, a ODB partiu da fortaleza deixando uma grande caos para trás – embora as defesas principais e o capitão da fortaleza foram deixados intactos – fato que Mazdîn alertou que será ruim para os anões de Tirdhamm.

De volta a Tirdhamm, os Herois deixaram Owein na casa da cura sob a supervisão dos anões e foram aliviados ao saber que aplicaram a antídoto correto e que Owein estaria bem dentro de alguns dias e Soraka resolveu ficar com ele. Arakk despediu-se do grupo e foi resolver o assunto da missão de caçar o capitão com seu empregador em uma taverna. Mazdîn deixou o grupo para ir negociar com seus parente e os herois foram visitar Devitorim, o mestre armeiro que estava trabalhando em um pedido especial do grupo: criar uma lança de ponta dupla usando as presas de uma fera ancestral que foram obtidas no norte – e de fato foi uma arma maestral que Luccius encontrou porém do lado de fora ouviram a chegada de uma grande tropa e uma voz que os comandou a sair para a rua. Do lado da forjaria de Devitorim, Mazdîn estava à espera do grupo e bradou: “Prendam estes forasteiros! Eles conspiraram para privar os anões de Balathûr em nome de Dúrinam! Que isso seja conhecido por todos.” Cercados por uma enorme tropa, a Ordem teve de entregar suas armas, render-se aos soldados e então foi levada até seu cárcere.

Arakk, o orc caolho caçador de recompensas

Arakk, o orc caçador de recompensas

#86 :: A Fortaleza Tomada :: ODB

•julho 22, 2012 • Deixe um comentário

Prontos para a viagem, a ODB partiu rumo à fortaleza subterrânea para encontrar Balathûr, o martelo chamado Quebra-Ossos, que pertenceu a um antigo campeão de Tirdhamm.

Durante o caminho, Mazdîn falou com os heróis sobre seus planos, de ao readquirir a relíquia e obter prestígio e poder para seu clã, ele pretende minar a força política de Dúrinamm e dividr o poder entre os clãs menores, como o seu. Durante a conversa, Neal aproveitou para negociar os termos do acordo que discutiram e ficou decidido que os anões irão disponibilizar 150 soldados por 1 ano para Valenn e os outros 150 ficarão lá até o final da guerra.

O caminho pela estrada levou 3 dias de caminhada em ritmo acelerado, mas por fim os heróis encontraram os orcs. Soraka e Aearion, atuando à frente do grupo como batedores depararam-se com dois soldados orcs que tinham acabado de matar dois anões e estavam arrastando os corpos para perto do braseiro. Soraka não percebeu que Aearion a chamava e seguiu adiante acompanhando os orcs, que não a notaram. Aearion voltou ao grupo e todos avançaram com cautela.

Soraka localizou adiante a antiga fortaleza, que já fora um posto de defesa dos anões e a alguns anos foi tomada por orcs e defendida vigorosamente. Ela ouviu os sons de alguém sendo torturado, foi em direção ao som e dentro da cada de guarda encontrou um meio-orc sendo interrogado por orcs. Soraka voltou então ao grupo e relatou tudo que viu. Neal e Arthur reuniram o grupo para decidir uma estratégia de ataque e Mazdîn relatou aos heróis que especulavam em Tirdhamm que os orcs deveriam ter algum túnel escondido que conectasse à fortaleza, pois eles sempre conseguiram mobilizar grandes números neste ponto tão perto da cidade. Soraka foi incumbida de resgatar o meio-orc, enquanto os heróis organizaram uma formação que iria realizar um ataque frontal à muralha.

Houve um combate travado e duríssimo na muralha. 9 orcs rapidamente moveram-se para bloquear a entrada e utilizando-se da posição defensiva, conseguiram colocar 2 arqueiros atrás dos muros e bloquear com soldados com escudos a passagem, enquanto um clérigo ficava atrás da linhas, curando os soldados. Os heróis tiveram de empenhar-se na batalha. Milakk, Balgrim, Owein e Luccius adiantaram-se formando a linha de frente e sofreram os piores ataques corpo a corpo. Aearion, o novo membro do grupo, pôde utilizar-se de seus magias de água e gelo para atrapalhar os defensores, enquanto Milakk repetidamente atacava o arqueiro mais próximo. Balgrim girava seu machado ferozmente na linha de frente e Luccius e seu oponente estavam equiparados. Owein portou seu martelo dignamente e mutilou a mão de dois orcs que tentaram enfrentá-lo. Arthur e Neal comandaram o grupo mas não tomaram parte no combate de perto porque a batalha acabou antes que pudessem se engajar.

Desgastados porém vitoriosos, os heróis puderam tomar a muralha e vão agora em direção à fortaleza. Soraka infiltrou-se na casa de guarda e matou os dois interrogadores usando seu forte veneno.

#85 :: O Campeão de Tirdhamm :: ODN

•abril 2, 2012 • Deixe um comentário

No meio do calor do combate, dois cães infernais surgiram da terra. Brogar deu um olhar triste e murmurou “não era para ser assim”, então preparou seu machado de guerra e investiu pesadamente contra o cão mais próximo.

Tropas de bjornads às costas de Brogar protegiam seu líder e a ODN os combatia ferozmente para fechar até o anão. Tiberus direcionou-se para Lúzin, o sacerdote e mesmo com uma mão ferida, rechaçava o anão. Alan concentrava seus novos poderes negros, fazendo gestos em direção a Brogar enquanto Clarus e Tara derrubavam bjornads a todo lado. Aidan voltou à consciência após Aeagh o recuperar. Após um momento, ambos os cães estavam sobre Brogar, que mantia um deles à distância. Uma grande comoção foi ouvida no campo de combate quando uma tropa de reservas de bjornads atacou o flanco do exército de Kelvin. Um dos cães desvencilhou-se e foi combater as tropas reserva, enquanto a ODN dividiu-se entre combater Brogar e ajudar as defesas contra as reservas bjornads.

Alan conjurou um projétil negro que atingiu Brogar nas costas e Tiberus e Alan avançaram. O cão infernal voltou a atacar Brogar, juntamente com uma pequena quimera que Kwez’Or liberou e Brogar estava sendo destruído, caído de bruços no chão. Ele olhou para cima e, vendo Alan, disse “Você ainda não está perdido. Você já foi diferente.” Então Alan deu-lhe o golpe de misericórdia, e o campeão de Tirdhamm morreu.

A batalha teve fim e o corpo de Brogar foi devolvido aos bjornads.

Lorde Kelven concordou em deixar a ODN para trás em troca de recrutar para o seu exército o sargento Mathias, os 100 soldados que ele comandava e Anerith, que ficou para comandar tropas no exército.

Antes de sair do acampamento, Alan encontrou-se com Kwez’Or, que afirmou ter visto um verdadeiro servo do Inimigo na batalha e recomendou que Alan procurasse Jormund em Ersford, uma pequena cidade ao sul, para que com ele pudesse aprofundar-se nos mistérios de Melderoth.

Antes da jornada até a cidade, o grupo reuniu-se para discutir seus objetivos e o modo de atingi-lo. Alguns membros do grupo mostraram-se preocupados com o caminho sendo trilhado pelo grupo (em especial pelas invocações ao Inimigo) e após uma longa conversa, decidiu-se que todos estão no mesmo objetivo, e Alan garantiu que tentará invocar o Inimigo somente quando necessário.

Ao chegar em Ersford, à noite, os heróis procuraram por Jormund, que não estava na sua casa. Ele chegou mais tarde, à noite, escoltado por 3 guardas. Jormund mandou sua mulher entrar e perguntou o que eles queriam com ele, para abordá-lo no meio da rua. Alan explicou que Kwez’Or o enviara, e que queria aprender mais sobre Melderoth.

“Pronunciem o nome daquele que servimos.” – desafiou Jormund para que a ODN provasse ser quem diziam ser.

Após dizerem o nome, Jormund continuou:

“Se o servem, podem usar seu nome verdadeiro sem invocar seus soldados. Caso precisem de soldados, basta usar o nome com a intenção de invocar sua presença, mas estejam prontos para pagar o preço exigido. Qualquer um que não seja um servo e pronunciar o nome dele pode acabar pagando pelo erro com a vida”.

Alan então perguntou sobre os Executadores, ao que Jormund respondeu:

“Ah… um tópico perigoso, e um assunto delicado, mesmo entre servos de Melderoth. Sim… sei algumas coisas a respeito dos Executadores mas… por que eu deveria oferecer gratuitamente algo que têm valor? Esta informação é extremamente bem guardada.”

“E qual é o seu preço?” – questionaram os membros da ODN

“Vocês gostam de histórias? Deixem-me contar-lhes uma história que meu pai me contava quando eu era pequeno.

‘Vyncis era um grande herói do reino de Destinn. Ele tornou-se famoso quando venceu o torneio dos reinos sul, derrotando o príncipe regente no último combate. Vyncis viajava longe pelo reino com sua capa esvoaçante e estava sempre acompanhado por seu grande mastim (Oror). Vyncis teve de lutar contra um poderoso lorde para conquistar a filha dele e certa vez derrotou um leão selvagem quando emboscado em uma viagem usando apenas sua adaga. O feito mais importante da sua vida, entretanto, foi quando enfrentou um maligno feiticeiro que sequestrava pessoas das vilas. Vyncis matou o feiticeiro e dele tomou um par de braceletes magníficos, que ostentava com símbolo de que havia livrado o povo de um mal antigo. Mas sua arrogância foi também seu fim, pois conta-se que os traiçoeiros braceletes, desejando vingança contra o assassino de seu mestre, engacharam-se numa pedra ao chão enquanto Vyncis enfrentava um troll da colina, e o bravo herói tombou ali. Seu último ato foi amarrar ao seu cão os braceletes, pois ele sabia que o cão voltaria a casa e assim seus parentes saberiam de seu fim.’

Embora essa seja uma história velha e considerada por todos com lendária, algo de verdade nela existe. Tenho certeza de que a maioria dos feitos de Vyncis são contestáveis, mas os braceletes existem. Há um mês atrás, um vendedor de uma caravana que estava na cidade possuía os braceletes. Ele viajava com uma escolta armada e todos os demais comerciantes confirmaram que ele buscava um comprador para o item. Eu e ele negociamos muito e chegamos num acordo, mas quando fomos buscar o item, descobrimos que sua tenda havia sido roubada.

Isso aconteceu há dois dias atrás, mas não por conta da minha tarefa, não posso dedicar-me a procura dos braceletes. Portanto, eis o meu preço. Encontrem os braceletes para mim e compartilharei a informação que desejam.”

Jormund, de Ersford

#84 :: Vespillians e o Quebra-Ossos :: ODB

•dezembro 19, 2011 • Deixe um comentário

Hospedados em Eshodem, a ODB foi chamada pela manhã para encontrar-se com Adam.

A sala de audiência onde foram recebidos é diferente da anterior. Ela é menor, tem uma mesa retangular com uma alta cadeira com tecidos vermelhos e do outro lado bancos simples. Há estantes com pergaminhos em quase todas as paredes.

Adam usava o cabelo mais curto, na altura dos ombros.

Adam: Bom-dia. Sentem-se. Decidiram o que farão agora? Mal dormi esta noite. A notícia que Aearion trouxe, sobre ataques à costa oeste são extremamente preocupantes. Se o inimigo desembarcar tropas no oeste, seremos atacados por dois lados. Valenn sofrerá a primeira carga, pois é a primeira fortificação no caminho. Valenn pode se defender sozinha?

A ODB explicou que Valenn tem aproximadamente 50 homens em condições de batalha provenientes das escolas militares. Mais outros 50 milicianos podem ser recrutados.

Adam: 100 homens não serão suficientes, principalmente se somente 50 sabem lutar. Seriam necessários pelo menos 500. Por outro lado, o livro que contém informação sobre os fragmentos de Stringost está a nosso alcance e com ele, a campanha que trará o fim do Inimigo. Não podemos deixar Valenn cair. Valenn deve, como a primeira fortificação do oeste, conter o avanço. Temo que novamente a busca pelos fragmentos terá de esperar. Mas como iremos armá-los? Nossos soldados estão em Brivoldir, juntos com as forças dos elfos e de Astarote. Os Erasianos retiraram seu suporte e suas tropas. Assim, os únicos soldados que não estão engajados são os anões de Khindûm, mas não tenho muita influência sobre eles.

Eu pessoalmente irei até o forte Kinningson, onde supostamente encontra-se um primo de George Bradehm. Ele é filho de Efreldor Bradehm, irmão mais novo do nosso antigo rei. Ele se chama Ethelred e esta nas listas anotado como um… (pega um pergaminho e lê) “Jovem tenente … espirituoso … líder de homens… envolvido no combate no último verão.. “ – Isso soa ótimo não? Estou a dias e dias junto com os mestres e monges de Eshodem traçando a linhagem dos Bradehm e Ethelred me parece o melhor candidato até o momento. Agora, devo ir. Que Deus os proteja no seu caminho. Mantenham-me informado.

Quando Adam saiu da sala, um homem da corte chamou a ODB para acompanhá-lo. Ele avisou que Lorde Bradamor queria dar um recado a eles.

A ODB foi levada até uma sala  no segundo andar do castelo e ao entrar, viram lorde Bradamor: um homem de meia idade, bastante magro, com rosto fundo e severo. Ele tem grandes entradas na testa e seu cabelo preto é mantido para trás. Ele se veste ricamente e convidou os membros da ODB para entrar.

Lorde Bradamor: Saudações. Resolvi vê-los pois lorde Harfax pediu que eu compartilhasse uma informação com vocês. Recebi hoje pela manhã um emissário, trazendo notícias do sul. Minhas fontes confirmam que Kur’Thalion foi para Keldrain e foi visto em batalha contra os Erasianos, tomando o lado dos orcs para finalmente obterem os avanços que os Erasianos os negaram por tanto tempo. Assim, recebemos algum respiro enquanto Kur’Thalion está no sul. Galender e Gwenn avisaram que vão sair de Brivoldir e viajar para Erasius com Jess para ajudarem a conter o executador. Em troca desta informação peço apenas uma pequena contribuição com seu reino: levem esta caixa a Dúrinamm com meus respeitos.

A ODB saiu do castelo e , nas mãos de Arthur, a caixa começou a se mexer. Todos estranharam este fato, mas decidiram não fazer nada. Então uma voz de dentro pôde ser ouvida, uma voz masculina, embora baixa, que pedia ajuda. Interrogando-o, o prisioneiro identificou-se como Sir Tyalis, um cavaleiro Vespillian a serviço de seu rei, e que estava preso acusado erradamente. Neal foi então abordado por uma nova Vespillian. Soraka veio até o grupo interceder, pedindo que o grupo libertasse Tyalis. O grupo decidiu tirá-lo da caixa, mas com a condição de levá-lo até Dúrinamm para que ele pudesse se explicar.

Segundo Tyalis, a informação que ele recebera de Durinamm tinha sido exposta antes dele recebê-la. A mensagem era entre os anões e os regentes de Eshodem. Ele diz que tem como provar com uma carta datada antes do seu envolvimento.

Assim, a ODB tomou a estrada para o norte, seguindo em direção a Tirdhamm. Na estrada, enquanto Aearion caçava um cervo num bosque, o grupo teve de lidar com bandidos de estrada. Através de viajantes, puderam constatar que o preço de minério de ferro estava extremamente alto.

A ODB prossegui para no dia seguinte chegar a Tirdhamm, a cidade de anões com entrada para as montanhas. Ao entrar em Tirdhamm chega-se a um octógono enorme, com 4 pontes que levam até o centro, onde uma escadaria leva as pessoas até uma ponte que chega até o túnel que dá entrada ao reúno subterrâneo. No andar superior há comércio, guildas e prédios do governo.

A ODB decidiu aguardar a sessão do rei enquando Arthur conversava com Devitorim. Devitorim explicou que o preço do minério subiu porque as minas dos anões e dos humanos estão sob ataque de bandos de orcs. Devitorim e Balgrim também explicaram que Dúrinamm governa um reino difícil, pois ele não tem apoio da maioria dos clãs e as decisões políticas são desgastantes e acirradas.

Quando o grupo se dirigiu à fila da sessão do rei, conheceram outro pedinte, Garad, um comerciante de Thoril. Quando foram admitidos, Garad entrou primeiro e foi ouvido enquanto a ODB aguardava. Garad relatou que parte do carregamento de minério de ferro enviado a Thoril foi emboscado e saqueado por bandidos na estrada. Ele veio requerer um carregamento que supria a falta do material roubado, pois as construções de Thoril não poderiam parar.

Nobre: Quem eram estes bandidos?

Garad: Mercenários da estrada meu senhor.

Nobre: Anões?

Garad: Humanos, senhor.

Todos os nobres reunidos olharam para a ODB com feições de desgosto. As coisas não iam bem.

Garad e o conselho continuaram a negociar. Garad precisava de 200 lingotes de ferro mas conseguiu apenas 30, que o governo pôde abrir mão. Quando Garad se retirou, a ODB adiantou-se para ser ouvida.

Nobre: Saudações, membros da Ordem do Dragão Branco. Seus nomes são lembrados pelos anões e vocês são bem-vindos nesta câmara. Digam o que vieram dizer.

A ODB então relatou o ataque à Valenn e as notícias de Aearion, sobre o ataque no fronte oeste.

Dúrinamm: Estas palavras são duras, e a notícia não poderia vir num tempo pior. Nossas fronteiras subterrâneas estão enfrentando uma violenta guerra com orcs provenientes de Avalornor. Nossas minas de pedras e minérios estão sendo atacadas, bem como nossos postos de defesa. É bastante claro que os orcs estão tentando nos enfraquecer ao cortar o acesso a um recurso vital para a continuidade da guerra. Todas as nossas tropas domésticas estão distribuídas no momento. Eu realmente sinto muito.

Soraka a Vespillian intercedeu junto aos nobres e conseguiu uma tropa de 20 anões da guarda da cidade para ir até Valenn. Tyalis pôde defender-se durante a sessão, mas Dúrinamm não mostrou misericórdia com o mensageiro e determinou que ele deve aguardar em Tirdhamm até que fosse apresentada prova de inocência. Um diplomata anão foi enviado para reaver a carta de Tyalis.

As notícias e os resultados não foram nada bons. Valenn não poderia ser defendida, e o lado oeste inteiro do continente estava sob ameaça.

No final da sessão, a ODB foi abordada por Mazdîn, um anão nobre que veio falar com eles. Juntos, eles caminhavam pelas largas estradas enquanto falavam.

Mazdîn: Ouvi seu pedido na câmara e tenho uma proposta para vocês. Vejam bem, me chamo Mazdîn e embora eu venha de uma família nobre, nossa riqueza e prestígio foram embora devido a alguns frutos podres na família. Meus parentes podem dispor de até 300 soldados treinados e armados, e nosso alinhamento não é a favor de Durinamm. Mas eles não irão retirar suas forças do campo por nada. Acredito que se eu conseguir reaver o tesouro mais importante e estimado da nossa família, poderemos barganhar com eles.

“Eu me refiro a Balathûr” (que Balgrim depois traduziu como ‘o Quebra Ossos’). “Balathûr é o martelo de guerra que Faradin, nosso ancestral e um dos maiores heróis do nosso povo. Vejam (e aponta para uma estátua de Faradin). Se puderem me ajudar a reavê-lo, terei como barganhar soldados com a minha família. O que me dizem? Passei um bom tempo coletando informações e os meus achados mais recentes indicam que o martelo está numa fortaleza orc. Comigo trarei mais 2 amigos, que irão nos ajudar em nossa busca.”

A ODB decidiu ajudar o nobre, embora com receios com relação ao que mudará na política de Khindum caso favoreçam um novo poder político.

Assim, todos pegaram a estrada em direção à fortaleza subterrânea orc.

Balathûr, O Quebra-Ossos

#83 :: O Inimigo do meu Inimigo :: ODN

•dezembro 14, 2011 • Deixe um comentário

Após rápidos curativos, Alan ergueu-se e embora estivesse ainda apenas parcialmente recuperado do combate, caminhou com Brogar até a tenda de Kelvin. O sangue que escorria do olho do anão chegava até sua barba, e ele nada disse enquanto caminhava com Alan.

Ao entrarem na tenda, encontraram Lorde Kelvin sentado em seu trono simples de madeira. Diversos comandantes e soldados estavam ao redor e o clima era tenso conforme Alan e Brogar se aproximavam. Kelvin aparentava ser mais velho do que era, com seu rosto barbeado e o cabelo preto já marcado com grisalho e olhos fundos, que evidenciavam o preço pago pelas responsabilidades e pelas dificuldades da guerra. Kelvin estivera em campanha durante quase toda sua vida adulta, assumindo sua posição aos 19 anos e desde então juntando homens sob seu estandarte no distante norte de Velakorn. Quando Alan e Brogar foram anunciados, Kelvin foi cordial e direto ao ponto: ele viera demonstrar interesse em recrutar Alan, Brogar e suas respectivas companhias para serem líderes e senhores de guerra em seu exército e prometera que nesta campanha final – que derrubaria Aedis de seu trono tirânico – haveria muita glória e riqueza para serem obtidos. Por outro lado, caso sua oferta fosse recusada, Kelvin teria de prendê-los ou matá-los, pois não iria permitir que uma força armada ficasse em sua retaguarda.

Brogar tomou a palavra para responder e anunciou que estaria do lado contrário de Alan, não importando qual fosse. Ao seu ver, a missão de destruir o servo do Inimigo sobrepunha qualquer outra lealdade. Alan então questionou Kelvin sobre qual deus ele servia e que lado tomaria em relação ao Inimigo. Kelvin respondeu que era indiferente, contanto que sua campanha contra Aedis seguisse em diante. Ele mencionou que outros servos do Inimigo estavam entre os seus: um grupo de orcs que juntara-se ao acampamento recentemente. Alan então pediu que respondesse na manhã seguinte, após pensar e conversar com a ODN. Enquanto isso, os demais membros do grupo perceberam orcs caminhando pelo acampamento e se dirigindo para o lado oeste das tendas.

Alan se dirigiu com a ODN para o lado oeste,onde não estavam distantes dos orcs e dos anões. Alan dirigiu-se à tenda dos orcs e pediu para ver seu líder e só foi admitido quando provou ser servo do Inimigo. Dentro da tenda dos orcs, conheceu Kwez’or, um ancião xamã orc. Adoentado e já quase cego, Kwez’or recebeu bem Alan e disse que viera trazer conselhos e obter informações junto ao exército de Kelvin, mas que sentia que não trabalharia em conjunto com a ODN.

Enquanto conversavam à noite sobre qual resposta deviam oferecer, ouviu-se um grande barulho e uma grande comoção teve início. Quando saíram da tenda, os membros da ODN viram que os anões haviam decidido fazer uma tentativa de fuga e armados pesadamente moviam-se pelas estreitas ruas entre as tendas derrubando toda oposição entre eles e a extremidade oeste do acampamento.

Um grande combate começou a ter início no meio da noite. Viviann logo disparou para convocar Kelvin enquanto os outros todos engajaram-se no combate. Os soldados orcs, vendo os anões matando outros soldados, fecharam as ruas e movimentaram-se em formação atacando todos que os enfrentavam. Era o caos total. Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo, quem estava lutando contra quem, mas todos corriam para suas armas e se defendiam como podiam. Alan liderou a ODN para ir de encontro aos anões e no meio do caos matarem-nos, mas logo se viram próximos do alvo mas envolvidos em lutas contra orcs e soldados. Uh’not disparou à frente, mirando loucamente Brogar.

Conforme os minutos passavam, a batalha ficava mais acirrada e a ODN foi trazido mais próxima dos anões. A ODN pôde então juntar-se no combate contra os anões e tudo ficou ainda mais sangrento. Os dois lados lutaram mas mais e mais bjornads juntavam-se à batalha. No calor do combate, Tiberus conseguiu atingir mortalmente Húdin, o anão paladino amigo de Brogar. O grupo todo movia-se mais e mais em direção à fuga, e a linha de orcs estava já fina. Brogar então abordou Alan, fritando alto no meio da luta “ALAN! Podemos sair desta situação! Lute comigo, vamos partir a oposição e sair daqui! Juntos podemos! O que Kelvin importa para nós?” Alan ficou atônito. Nunca ocorrera que seu algoz pediria sua ajuda, mesmo numa situação onde isso fizesse sentido. Alan não dera uma resposta ainda, pois seu coração estava em grande tumulto e Brogar insistia, berrando “ALAN! ALAN! Vamos! Podemos sair!”

Era como se tudo tivesse parado. Por um momento, talvez só por um instante, todos os membros da ODN viram-se contemplando um caminho diferente, uma vida diferente. O vento batia fortemente, o som de metal contra metal, os gritos e gemidos, mas tudo parecia estar parado. Kwez’or estava chegando com sua guarda pessoal e junto dele, vinha uma quimera. O tempo estava se esgotando e uma chance ínfima de mudar os caminhos estava indo embora. Como se tivessem chegado a um consenso, a ODN resolveu resistir, e firmemente, continuar seu propósito. Nesse momento Alan não pôde conter-se e abrindo os braços bradou ferozmente o nome do Inimigo – e Melderoth o ouviu naquela noite. Bem à frente da companhia dos anões o chão começou a tremer e chacoalhar e dois grandes poços fundos apareceram entre as fendas no chão. Uivos ensurdecedores saíram deles e logo depois, dois enormes cães infernais saíram das profundezas. Todos os membros da ODN já estavam de joelho, castigados pelo esforço e pela energia que deles fora consumida, mas seus olhos estavam arregalados ao verem o que tinha acontecido.

Quando soou alto o nome de Melderoth, seus lacaios vieram atender...

#82 :: O Dia mais Escuro :: ODB

•maio 29, 2011 • Deixe um comentário

Cautelosamente, os aventureiros da Ordem do Dragão Branco prosseguiram e entraram na cripta onde Kur’Thalion repousava. Milakk guardava a saída da caverna enquanto Lucius, Balgrim e Khalifor esperavam na entrada do túnel.

Quando os heróis entraram na câmara, Kur’Thalion abriu seus olhos e de dentro de suas órbitas sem pupilas uma luz esverdeada e profana era emitida. Ele não se moveu para o combate, apenas empunhou sua espada de duas mãos e aguardou os heróis.

“O que quer com Beowulf? Deixe-o. Nós só queremos ele e nada mais” – começou Neal. “Este homem já está morto, vocês só precisam aceitar este fato“. “Ele não é só um herdeiro da família real, ele é um irmão para nós” interpelou Arthur. “O que ele é para vocês não significa nada para mim. Se quiserem testar minha lâmina venham, mas só encontrarão destruição.  Aceitem o fato que este homem vai morrer.

Neal, Arthur e toda a ordem souberam naquele momento que não poderiam fazer diferente, que jamais poderiam deixar seu companheiro morrer. Eles avançaram lentamente, mantendo a linha bravamente e indo em direção ao que viesse. O grupo logo cercou a criatura e o combate teve início. Nenhuma magia funcionava na caverna, não importando quanto de energia fosse intencionada despender ou que as palavras fossem pronunciadas com precisão. Uma força maior impedia seus efeitos. Kur’Thalion cumpriu o que dissera e sua espada prometia a morte cada vez que passava perto de atingir algum membro da ordem. Seguindo o comando de Neal, Hitokye lançou-se à frente para pegar Beowulf e então sair velozmente da caverna, mas Kur’Thalion logo focou toda sua atenção à monge e o combate tornou-se desesperador. Ela conseguiu em certo momento prender o braço de Kur’Thalion após aparar sua espada, e isso rendeu uma oportunidade para os membros do grupo que atacaram ferozmente a criatura e embora Kur’Thalion pareça ter sofrido pouco, sua fúria aumentou e a luz emanada de seus olhos intensificou-se.  Hitokye conseguia aparar a lâmina golpeando-a de lado e conseguiu resgatar o corpo de Beowulf, mas então mais uma vez, sem misericórdia, a lâmina veio rápida e cruel e por fim a atingiu.

Apenas um golpe jogou-a ao chão em meio à uma poça de sangue e o combate então parou. Neal ordenou que pegassem Hitokye e saíssem. Balgrim estava carregando o corpo do soldado nórdico que também estava na cripta, mas Kur’Thalion mandou que o soltassem. “O que ele é para você?” perguntou Balgrim. “Um bastardo, um meio-irmão de George. A linha dos Bradehm está quebrada.” “É como pensei” respondeu Balgrim. A Ordem deixou a cripta pesadamente e o som da espada atingindo os corpos dos homens deixados para trás pôde ser ouvido. Arthur levou o corpo de Hitokye com Berenarth até Fnordia e descendo no meio da cidade, gritava insanamente por ajuda, por clérigos, por um sacerdote. Para a grande tragédia de todos, não havia um sacerdote em Fnordia há um bom tempo e nas ruas manchadas de sangue Hitokye encontrou seu fim. O corpo da jovem foi colocado em um pequeno barco com seus pertences, moedas foram colocadas em seus olhos e o barco funerário foi aceso com uma flecha. A luz amarela e vermelha era a única fonte de luz que podia ser vista em meio à noite escura e gelada do norte.

Arthur e Berenarth dirigiram-se para Eshodem, preocupados com o estado do rei, George Bradehm; enquanto isso a ODB também vinha cavalgando em direção à capital. No caminho, Neal conversou com Inniscor através do amuleto de comunicação e descobriu que alguns items estranhos e um livro haviam chegados até ele e um mensageiro iria levá-los até a capital para eles. Um homem estranho também havia procurado pela ODB e Inniscor alertou-o para que tomassem cuidado.

Arthur usou usou sua mágica de teleporte para chegar na capital, e após reaparecer a leste da cidade, correu em direção aos portões. Sinos pesados começaram a tocar. “Nããããão!!” – gritava Arthur enquanto corria. Toda a cidade parecia em caos. Os portões escancarados, nem mesmo guardas tinham a postos. As pessoas tomavam conta das ruas e todas as luzes das casas estavam acesas. Desesperado, Arthur dirigiu-se ao castelo, onde descobriu, na sala de guerra do rei uma cena que jamais esqueceria. George, Abner, Joshua e Magnus estavam todos mortos. A cena dizia que uma batalha violenta havia acontecido e que os homens de confiança do rei haviam morrido defendendo-o. Joshua nem mesmo teria tido espaço para assumir sua forma verdadeira, mas era evidente que todos eles  haviam criado um imenso desafio pois a destruição nos aposentos era enorme.

E assim, no dia mais escuro, a linha dos Bradehm, família real do reino unificado de Gaenard por mais de dez gerações, foi extinta.

Nos dias que seguiram, a ODB chegou à Eshodem, Adam, o único conselheiro militar que sobreviveu começou a organizar os exércitos e guarda da cidade. Os cônsules de Erasius enviaram uma mensagem declarando sua independência da coroa. Ralph Daruslaev liderou uma exército saindo das montanhas Rhodes, mas surpreso por encontrar defesas, fortificações e uma defesa furiosa, retornou às montanhas. Um elfo-do-mar, chamado Aearion apresentou-se ao grupo e trouxe mais notícias alarmantes. Ele viera de Isther, onde os reinos dos elfos do mar também encontravam-se sob ataque e afirmou que logo, uma iniciativa do Inimigo vinda do lado oeste atingiria o continente, provavelmente começando por Valenn. Neal tentou encontrar Inniscor pelo amuleto, mas em vão. Ninguém em Valenn respondeu ao chamado. Em Eshodem, o mensageiro enviado de Valenn chegou até o grupo, trazendo com ele os itens que Alan Voll enviara para a ODB: Sephgor (o livro de Gulfdan) e um fragmento de Stringost dentro do livro. Um outro amuleto de comunicação que estivera em Valenn também estava entre os itens.

Adam encorajou o grupo a focar nos fragmentos da espada partida, enquanto ele e os demais iriam tentar por em ordem o caos do reino. No governo, um grupo de lordes da cidade assumiu temporariamente o trono, sendo lorde Harfax seu líder. Em meio à todos os acontecimentos, a Ordem agora precisa encontrar seu caminho, encontrar coragem e esperança para ir à frente. Gaenard, entretanto, jamais será a mesma.

#81 :: O Confronto com Brogar :: ODN

•abril 5, 2011 • Deixe um comentário

Após as rápidas conquistas sobre as cidades vizinhas e encontrar informações concretas sobre a localização da companhia de Brogar, Allan ordenou a ODN que descansassem para o confronto iminente. Após o dia em descanso, a ODN saiu de noite, à frente de seu exército para fazer um reconhecimento de Wislad. Lá, descobriram que U’hnot não exagerara quando dissera que o anão tinha contruído suas defesas na cidade: cercada de valas e de paliçadas, a cidade abrigava quase 300 Bjornads e dispunha de um pequeno forte no topo da colina. O ataque parecia desanimador. Mathias e o exército da ODN chegaram de madrugada mas embora um concílio de guerra tenha sido estabelecido, era difícil encontrar um plano para atacar as defesas.

De manhã, os batedores de Wislad saíram da cidade , descobriram seus inimigos e logo retornaram. Mensagens foram trocadas, mas Brogar recusou-se a atender o pedido de combate singular e abrir mão de suas tropas e de sua posição vantajosa. Poucas horas depois, uma grande trombeta preencheu o vale, os portões abriram e o exército de Brogar veio buscar batalha fora da cidade. A ODN e seu exército se prepararam e a batalha teve início. Pouco antes das linhas se encontrarem, entretanto, Allan bradou o nome de Melderoth, o que drenou sua energia e jogou os membros do grupo de joelhos no chão por uma repentina e intensa dor — e cinco figuras sombrias e malignas surgiram em meio ao campo de batalha. A ODN já não estava mais em desvantagem.

Assumindo o centro da linha de frente, a ODN liderou o ataque dando combate ao enorme número de inimigos. Soldados e mais soldados caíram diante das lâminas do grupo e as criaturas do Inimigo traziam mais devastação do que todos o exército da ODN. O tempo passava, a batalha continuava, feroz e cruel, mas não havia sinal dos anões. Enfim, a linha do exército de Brogar foi rompida e a ODN pôde avançar em direção à cidade, onde finalmente encontraram seus oponentes.

Liderando uma companhia de anões e capitães Bjornad, Brogar fez seu desafio a Allan “Hoje, servo do Inimigo, um de nós irá morrer! Dumnir há de mostrar sua força!”.

E assim, na colina de Wislad, próximo aos portões da cidade, um feroz combate teve início. Enquanto o restante dos exércitos dos dois lados continuava a travar batalha fora da cidade, os grupos dos líderes se encontraram em combate. Dumnir parecia guiar os golpes de Brogar, o campeão de Tirdhamm – o anão era implacável, forte e resistente como as montanhas de seu lar. Os membros da ODN não cederam em frente à força do anão, e mataram muitos dos capitães Bjornads. Tiberus conseguiu se desvencilhar do grupo principal e caçava os combatentes de longa distância, mas encontrava forte oposição. Os arqueiros da ODN disparavam projéteis certeiros, e Anerith conseguiu cegar Brogar de um olho. A batalha logo se concentrou ao redor de Allan e Brogar, e naquele espaço muitos caíam.

No meio do combate, um grande tumulto pode ser percebido perto da colina, mas a batalha na colina não parou. Quando um golpe certeiro de Brogar derrubou violentamente Allan,  mensageiros dos exércitos chegaram assustadíssimos na colina para relatar que Lorde Kelvin tinha chegado ao combate com mais de mil homens e exigia um concílio com Brogar e Allan Voll. A batalha foi assim interompida. Allan Voll foi superficialmente tratado e ele e o anão iriam conversar com Kelvin.