Hospedados em Eshodem, a ODB foi chamada pela manhã para encontrar-se com Adam.
A sala de audiência onde foram recebidos é diferente da anterior. Ela é menor, tem uma mesa retangular com uma alta cadeira com tecidos vermelhos e do outro lado bancos simples. Há estantes com pergaminhos em quase todas as paredes.
Adam usava o cabelo mais curto, na altura dos ombros.
Adam: Bom-dia. Sentem-se. Decidiram o que farão agora? Mal dormi esta noite. A notícia que Aearion trouxe, sobre ataques à costa oeste são extremamente preocupantes. Se o inimigo desembarcar tropas no oeste, seremos atacados por dois lados. Valenn sofrerá a primeira carga, pois é a primeira fortificação no caminho. Valenn pode se defender sozinha?
A ODB explicou que Valenn tem aproximadamente 50 homens em condições de batalha provenientes das escolas militares. Mais outros 50 milicianos podem ser recrutados.
Adam: 100 homens não serão suficientes, principalmente se somente 50 sabem lutar. Seriam necessários pelo menos 500. Por outro lado, o livro que contém informação sobre os fragmentos de Stringost está a nosso alcance e com ele, a campanha que trará o fim do Inimigo. Não podemos deixar Valenn cair. Valenn deve, como a primeira fortificação do oeste, conter o avanço. Temo que novamente a busca pelos fragmentos terá de esperar. Mas como iremos armá-los? Nossos soldados estão em Brivoldir, juntos com as forças dos elfos e de Astarote. Os Erasianos retiraram seu suporte e suas tropas. Assim, os únicos soldados que não estão engajados são os anões de Khindûm, mas não tenho muita influência sobre eles.
Eu pessoalmente irei até o forte Kinningson, onde supostamente encontra-se um primo de George Bradehm. Ele é filho de Efreldor Bradehm, irmão mais novo do nosso antigo rei. Ele se chama Ethelred e esta nas listas anotado como um… (pega um pergaminho e lê) “Jovem tenente … espirituoso … líder de homens… envolvido no combate no último verão.. “ – Isso soa ótimo não? Estou a dias e dias junto com os mestres e monges de Eshodem traçando a linhagem dos Bradehm e Ethelred me parece o melhor candidato até o momento. Agora, devo ir. Que Deus os proteja no seu caminho. Mantenham-me informado.
Quando Adam saiu da sala, um homem da corte chamou a ODB para acompanhá-lo. Ele avisou que Lorde Bradamor queria dar um recado a eles.
A ODB foi levada até uma sala no segundo andar do castelo e ao entrar, viram lorde Bradamor: um homem de meia idade, bastante magro, com rosto fundo e severo. Ele tem grandes entradas na testa e seu cabelo preto é mantido para trás. Ele se veste ricamente e convidou os membros da ODB para entrar.
Lorde Bradamor: Saudações. Resolvi vê-los pois lorde Harfax pediu que eu compartilhasse uma informação com vocês. Recebi hoje pela manhã um emissário, trazendo notícias do sul. Minhas fontes confirmam que Kur’Thalion foi para Keldrain e foi visto em batalha contra os Erasianos, tomando o lado dos orcs para finalmente obterem os avanços que os Erasianos os negaram por tanto tempo. Assim, recebemos algum respiro enquanto Kur’Thalion está no sul. Galender e Gwenn avisaram que vão sair de Brivoldir e viajar para Erasius com Jess para ajudarem a conter o executador. Em troca desta informação peço apenas uma pequena contribuição com seu reino: levem esta caixa a Dúrinamm com meus respeitos.
A ODB saiu do castelo e , nas mãos de Arthur, a caixa começou a se mexer. Todos estranharam este fato, mas decidiram não fazer nada. Então uma voz de dentro pôde ser ouvida, uma voz masculina, embora baixa, que pedia ajuda. Interrogando-o, o prisioneiro identificou-se como Sir Tyalis, um cavaleiro Vespillian a serviço de seu rei, e que estava preso acusado erradamente. Neal foi então abordado por uma nova Vespillian. Soraka veio até o grupo interceder, pedindo que o grupo libertasse Tyalis. O grupo decidiu tirá-lo da caixa, mas com a condição de levá-lo até Dúrinamm para que ele pudesse se explicar.
Segundo Tyalis, a informação que ele recebera de Durinamm tinha sido exposta antes dele recebê-la. A mensagem era entre os anões e os regentes de Eshodem. Ele diz que tem como provar com uma carta datada antes do seu envolvimento.
Assim, a ODB tomou a estrada para o norte, seguindo em direção a Tirdhamm. Na estrada, enquanto Aearion caçava um cervo num bosque, o grupo teve de lidar com bandidos de estrada. Através de viajantes, puderam constatar que o preço de minério de ferro estava extremamente alto.
A ODB prossegui para no dia seguinte chegar a Tirdhamm, a cidade de anões com entrada para as montanhas. Ao entrar em Tirdhamm chega-se a um octógono enorme, com 4 pontes que levam até o centro, onde uma escadaria leva as pessoas até uma ponte que chega até o túnel que dá entrada ao reúno subterrâneo. No andar superior há comércio, guildas e prédios do governo.
A ODB decidiu aguardar a sessão do rei enquando Arthur conversava com Devitorim. Devitorim explicou que o preço do minério subiu porque as minas dos anões e dos humanos estão sob ataque de bandos de orcs. Devitorim e Balgrim também explicaram que Dúrinamm governa um reino difícil, pois ele não tem apoio da maioria dos clãs e as decisões políticas são desgastantes e acirradas.
Quando o grupo se dirigiu à fila da sessão do rei, conheceram outro pedinte, Garad, um comerciante de Thoril. Quando foram admitidos, Garad entrou primeiro e foi ouvido enquanto a ODB aguardava. Garad relatou que parte do carregamento de minério de ferro enviado a Thoril foi emboscado e saqueado por bandidos na estrada. Ele veio requerer um carregamento que supria a falta do material roubado, pois as construções de Thoril não poderiam parar.
Nobre: Quem eram estes bandidos?
Garad: Mercenários da estrada meu senhor.
Nobre: Anões?
Garad: Humanos, senhor.
Todos os nobres reunidos olharam para a ODB com feições de desgosto. As coisas não iam bem.
Garad e o conselho continuaram a negociar. Garad precisava de 200 lingotes de ferro mas conseguiu apenas 30, que o governo pôde abrir mão. Quando Garad se retirou, a ODB adiantou-se para ser ouvida.
Nobre: Saudações, membros da Ordem do Dragão Branco. Seus nomes são lembrados pelos anões e vocês são bem-vindos nesta câmara. Digam o que vieram dizer.
A ODB então relatou o ataque à Valenn e as notícias de Aearion, sobre o ataque no fronte oeste.
Dúrinamm: Estas palavras são duras, e a notícia não poderia vir num tempo pior. Nossas fronteiras subterrâneas estão enfrentando uma violenta guerra com orcs provenientes de Avalornor. Nossas minas de pedras e minérios estão sendo atacadas, bem como nossos postos de defesa. É bastante claro que os orcs estão tentando nos enfraquecer ao cortar o acesso a um recurso vital para a continuidade da guerra. Todas as nossas tropas domésticas estão distribuídas no momento. Eu realmente sinto muito.
Soraka a Vespillian intercedeu junto aos nobres e conseguiu uma tropa de 20 anões da guarda da cidade para ir até Valenn. Tyalis pôde defender-se durante a sessão, mas Dúrinamm não mostrou misericórdia com o mensageiro e determinou que ele deve aguardar em Tirdhamm até que fosse apresentada prova de inocência. Um diplomata anão foi enviado para reaver a carta de Tyalis.
As notícias e os resultados não foram nada bons. Valenn não poderia ser defendida, e o lado oeste inteiro do continente estava sob ameaça.
No final da sessão, a ODB foi abordada por Mazdîn, um anão nobre que veio falar com eles. Juntos, eles caminhavam pelas largas estradas enquanto falavam.
Mazdîn: Ouvi seu pedido na câmara e tenho uma proposta para vocês. Vejam bem, me chamo Mazdîn e embora eu venha de uma família nobre, nossa riqueza e prestígio foram embora devido a alguns frutos podres na família. Meus parentes podem dispor de até 300 soldados treinados e armados, e nosso alinhamento não é a favor de Durinamm. Mas eles não irão retirar suas forças do campo por nada. Acredito que se eu conseguir reaver o tesouro mais importante e estimado da nossa família, poderemos barganhar com eles.
“Eu me refiro a Balathûr” (que Balgrim depois traduziu como ‘o Quebra Ossos’). “Balathûr é o martelo de guerra que Faradin, nosso ancestral e um dos maiores heróis do nosso povo. Vejam (e aponta para uma estátua de Faradin). Se puderem me ajudar a reavê-lo, terei como barganhar soldados com a minha família. O que me dizem? Passei um bom tempo coletando informações e os meus achados mais recentes indicam que o martelo está numa fortaleza orc. Comigo trarei mais 2 amigos, que irão nos ajudar em nossa busca.”
A ODB decidiu ajudar o nobre, embora com receios com relação ao que mudará na política de Khindum caso favoreçam um novo poder político.
Assim, todos pegaram a estrada em direção à fortaleza subterrânea orc.
Balathûr, O Quebra-Ossos
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